Cardiopatia congênita: causa, classificação, sintomas e tratamento - PROLAB - Centro Diagnóstico Cardiológico

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Cardiopatia congênita: causa, classificação, sintomas e tratamento

Por: admin 16/03/2018 14:36

É possível o bebê, ainda no ventre da mãe, desenvolver falha na estrutura do coração, comprometendo seu perfeito funcionamento. Há variados tipos de cardiopatias, desde as mais sutis, identificadas na idade adulta, até as mais sérias, conhecidas como cardiopatias cianóticas, aptas a causarem distúrbios no fluxo sanguíneo para o corpo.

As cardiopatias se desenvolvem por questões genéticas ou por interferências na gestação, como o uso excessivo de álcool, drogas, substâncias químicas, ou por infecções durante a gravidez. É possível também se desenvolver a partir da ingestão de medicamentos, exposição à radiação, desenvolvimento de patologias e tentativa de aborto. O exame de ultrassom e o ecocardiograma podem detectar, ainda no útero materno, as cardiopatias. Dependendo da complexidade do defeito cardíaco, é cabível cirurgia.

Quanto à classificação, há diferentes tipos:

Cardiopatia congênita acianótica: as alterações provocadas nem sempre refletem no perfeito funcionamento do coração. A depender da gravidade do defeito, pode haver ausência de sintomas significativos, mas também pode haver manifestação de sintomas apenas durante esforços ou, até mesmo, insuficiência cardíaca. As alterações podem ocorrer na falha de comunicação entre os átrios cardíacos (comunicação interatrial); no defeito entre as paredes do ventrículo, misturando sangue oxigenado com não oxigenado (comunicação interventricular); na persistência do canal arterial no feto, que liga o ventrículo direito do coração à aorta, com objetivo de que o sangue chegue à placenta e obtenha oxigênio (quando o canal não se fecha há bloqueio da perfeita oxigenação ao sangue) e no defeito do septo atrioventricular, complicando as funções do coração.

Cardiopatia congênita cianótica: mais complexa que a acionótica, esse defeito pode provocar problemas no fluxo sanguíneo e na capacidade de oxigenação do sangue, podendo também resultar em sintomas como falta de ar, palidez, desmaios, convulsões, coloração arroxeada da pele e até o óbito. Nessa classificação, as principais cardiopatias são: atresia pulmonar, causando ausência de comunicação entre o lado direito do coração e os pulmões, anomalia de Ebstein, que resulta em dificuldade do fluxo sanguíneo, e tetralogia de Fallot, que obsta o fluxo do sangue entre pulmões e coração, provocada por estreitamento na valva, alteração no posicionamento da aorta e hipertrofia do ventrículo direito. Nesses casos, se não houver intervenção cirúrgica enquanto ainda bebê, pode haver graves sequelas.

Alguns sintomas de cardiopatias no bebê são: coloração roxa nos lábios e pontas dos dedos, cansaço durante as mamadas, palidez, suor excessivo, dificuldade de ganho de peso, respiração curta e rápida e apatia. Enquanto em crianças maiores, os sintomas podem ser: cansaço excessivo, coração acelerado, boca roxa quando em atividade física, infecção respiratória contínua e baixo ganho de peso.

Algumas cardiopatias se curam espontaneamente, conforme o crescimento da criança, enquanto outras precisam de medicação para controlar os sintomas, cirurgia, ou até mesmo transplante.

A Clínica Prolab está de mãos dadas com a saúde do seu coração.

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