Saiba como funciona o transplante de coração e quando é necessário. - PROLAB - Centro Diagnóstico Cardiológico

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Saiba como funciona o transplante de coração e quando é necessário.

Por: admin 25/01/2017 15:42

O transplante de coração é indicado em casos de doenças cardíacas graves em estágio avançado, sem a possibilidade de serem solucionadas com a ingestão de medicamentos ou com cirurgias mais simples. Os exemplos mais comuns são: doença coronária grave, miocardiopatia,doença cardíaca congênita e válvulas cardíacas com alterações graves.

Para que o procedimento cirúrgico ocorra, é necessário um doador que tenha sofrido morte cerebral e cujo coração é compatível com o doente. Esse transplante pode ser indicado para pessoas de todas as idades, inclusive recém-nascidos. Entretanto, os médicos verificam se outros órgãos estão saudáveis, como cérebro, fígado e rins, pois se eles estiverem gravemente comprometidos, o indivíduo poderá não se beneficiar do transplante.

Por ser uma cirurgia complexa e muito delicada, o transplante de coração é feito por uma equipe médica especializada dentro de um hospital devidamente equipado.

O coração do paciente é removido e em seu lugar é colocado outro que seja compatível. Esse procedimento acontece em quatro etapas e demora algumas horas.  São cinco etapas para a realização do transplante:

 

  1. Anestesia do paciente no bloco operatório;
  2. Corte no peito do doente,
  3. Ligação a uma máquina de coração-pulmão, que durante a cirurgia vai ajudar a bombear o sangue;
  4. Remoção do coração fraco e substituição pelo coração bom;
  5. Fechamento o tórax.

 

Após o transplante o indivíduo é transferido para a unidade de cuidados intensivos e permanece internado no hospital por cerca de um mês para recuperar-se, evitar infecções e prevenir a rejeição do órgão.

Ao recebe alta, o paciente deverá tomar várias medidas para continuar a se recuperar efetivamente. Tomar os remédios receitados pelo médico, evitar contato com doentes e lugares poluídos, manter uma alimentação equilibrada e por fim não consumir carnes cruas para reduzir o risco de adquirir infecção.

É importante lembrar que a rotina do paciente deve ser acompanhada por exames regulares e uma rotina diferente da anterior à cirurgia. Fora esses cuidados específicos, poderá levar uma vida normal e, em alguns casos, até praticar esportes.

Fonte: Tua saúde

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