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Relações sexuais após o infarto apresenta risco fatal?
Por: admin 05/01/2018 13:28Uma das questões mais recorrentes em pacientes que sofreram infarto no miocárdio tem a ver com a retomada das relações sexuais com seu parceiro ou parceira. Muitos têm medo de que o ato possa apresentar um risco fatal para o coração. Mas esse medo tem algum fundamento científico? Fazer sexo após ter sofrido um infarto é realmente perigoso para a saúde? Responderemos a essas perguntas a seguir.
A abstinência pós infarto é bastante comum. Para evitar períodos muito longos sem relações sexuais, o primeiro passo é expor as preocupações concernentes a esse assunto tanto com o médico responsável pelo caso, quanto com a parceira(o). Normalmente, esse tipo de atividade não apresenta nenhum risco fatal ao paciente. Muitos médicos comparam o esforço físico gerado pelo coito ao ato de subir dois lances de escada. Dessa forma, se a pessoa consegue subir as escadas sem sentir dor excessiva ou muita fadiga, isso indica que ele está apto também para fazer sexo.
Também a respeito desse assunto, uma pesquisa realizada pela Fundação Espanhola do Coração fez uma análise de mais de 5.000 casos de mortes repentinas. Em seus resultados, foi apurado que apenas 34 dos casos apresentaram morte durante o sexo, por ataque cardíaco. É interessante analisar as condições que levaram a essas ocorrências. Por exemplo, na maioria desse pequeno número a pessoa estava com uma parceira(o) não habitual. Isso pode indicar que o nervosismo, a preocupação com uma boa performance e também maiores níveis de excitação podem ter contribuído para o ataque cardíaco. Contudo, o número de mortes súbitas diretamente relacionadas ao ato sexual é menor do que 1%, evidenciando que essa atividade não apresenta riscos consistentes de morte.
Sendo assim, quando é possível para a pessoa que sofreu infarto retomar a vida sexual? Bem, o acompanhamento médico é essencial para determinar isso. Todavia, muitos indicam que após duas semanas já é possível fazê-lo, visto que ela não altera exacerbadamente a atividade cardíaca. Mas, para aqueles mais cautelosos, algo que pode ajudar a preparar o organismo para o sexo é praticar exercícios físicos regulares e moderados, pois isso ajuda a diminuir o risco de complicações no coração.
O cardiologista Glenn Levine, da Baylor College of Medicine, em Houston afirma que as relações sexuais podem até mesmo melhorar a qualidade de vida de pessoas que sofreram algum tipo de problema no coração. Por isso, não tenha medo de voltar à sua rotina sexual. Para fazer isso de maneira mais segura, a Prolab possui profissionais de excelente qualidade para orientá-lo e acompanhar o desempenho de seu coração.
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